“Janelas irreais – um diário de releituras”, de Felipe Charbel, transita entre a ficção e o ensaio, ao apresentar um narrador que relê alguns romances decisivos na sua formação como leitor e toma notas dessas leituras. O seu propósito é voltar a livros que o fizeram feliz (como Os detetives selvagens, de Roberto Bolaño; O teatro de Sabbath, de Philip Roth; Quase memória, de Carlos Heitor Cony; Ruído branco, de Don DeLillo), e procurar, nessas obras, traços da pessoa que foi em outras épocas. As entradas do diário vão se ampliando, e no “absurdo fluxo dos dias”, um intervalo de quase dois anos, elas terminam por revelar bem mais que as memórias de um leitor: é que a realidade de quem narra vai se misturando à matéria tratada nos livros, sem que se possa definir com clareza onde termina a leitura e começa a escrita, ou de que modo a vida se distingue da ficção.
Informações sobre o Livro
Título do livro : Janelas irreais
Subtítulo do livro : um diário de releituras
Autor : Charbel, Felipe
Idioma : Português
Editora do livro : Maíra Nassif Passos
Capa do livro : Mole
Ano de publicação : 2018
Quantidade de páginas : 190
Altura : 21 cm
Largura : 14 cm
Peso : 250 g
Gênero do livro : Literatura e ficção
Subgêneros do livro : Coleções literárias
Data de publicação : 15-08-2018